Percursos pedestres em Portugal. Caminhadas por concelho, distrito e regiões autónomas. Trilhos nas Serras e Parque Naturais de Portugal. Reportagens em vídeo, fotografias, altimetria e ficheiros GPS para download.
Não é recente a minha vontade em visitar Mértola, a Vila Museu. Não sabia ao certo o que me levava a querer conhecer esta vila na margem do Guadiana. A sua gastronomia, a sua história, as suas gentes ou a sua beleza peculiar, foram vários os factores que contribuíram para esta estadia de dois dias neste concelho do Baixo Alentejo.
Cheguei por volta da hora do almoço debaixo de um calor sufocante. Nem a mais leve brisa fazia ondular as folhas das plantas que ornamentavam a esplanada do restaurante à entrada da vila. Era cedo para o check-in na residencial e optei por almoçar primeiro. Comecei a descoberta gastronómica de Mértola com um gaspacho e peixe frito. Soube bem aquele prato fresco enquanto pensava na caminhada que iria fazer pela tarde.
Depois de instalado, dirigi-me em direcção ao Castelo, percorrendo as ruas do centro histórico na hora de maior calor. Não era fácil encontrar alguém que se aventurasse a sair de casa com temperaturas tão elevadas.
Cheguei à Igreja Matriz e logo depois ao Castelo que estava fechado para obras de restauro. Mértola é riquíssima em história e descobertas arqueológicas, como por exemplo as ruínas de um bairro de época islâmica que podemos observar na Alcáçova do Castelo. Muitas outras escavações estão a ser alvo de conservação e valorização para que a vila continue a mostrar no futuro as suas profundas raízes ancestrais.
Continuei para sudoeste com a Ribeira de Oeiras lá em baixo preparando o seu encontro com o Guadiana.
Desci às ruínas da Torre do Rio, uma estrutura com funções de defesa, na margem direita, junto às muralhas da vila.
Segui um pequeno trilho de terra batida e pedra, agora para nordeste, regressando à entrada de Mértola, onde na Av. Aureliano Mira Fernandes parei para me refrescar à sombra de um pequeno parque.
Regressei ao ponto de partida pelo interior da vila e consegui ainda ver o sol esconder-se por detrás da Ermida de Nossa Senhora das Neves.
Estava cansado da viagem e amanhã teria o “PR9 – Entre o Escalda e o Pulo do Lobo” para realizar bem cedo. Depois de um revigorante duche a noite caiu na pacata vila.
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