Estacionei o automóvel no pequeno parque junto à foz do Rio Neiva, em Guilheta, freguesia de Antas. O rio estava calmo e o seu curso desenvolvia-se tranquilamente para a foz. Algumas aves aproveitavam as suas águas e margens para se banquetearem.
Iniciei assim o PR1 EPS – Entre o Neiva e o Atlântico, um percurso pedestre circular com cerca de 10km e não sinalizado.
Desde o parque de estacionamento, segui para norte pelo “Caminho dos Cactos” ao longo da margem esquerda do Rio Neiva. O estuário do Neiva e as suas espécies de fauna e flora residentes merecem uma primeira paragem para uma sessão fotográfica.
Continuando o caminho, cheguei à foz do rio onde as águas doces se juntam com as salgadas do Atlântico.
Segui para sul, pela praia e zona dunar, até encontrar o passadiço de madeira que me leva de novo ao casario.
Tomo o caminho à direita e após alguns metros encontro um trilho de terra batida que irá fazer a transição entre o sistema dunar, uma pequena zona de pinhal e os campos agrícolas.
Percorrendo caminhos de terra batida, deixo a praia para trás e pelos campos de cultivo avanço em direcção à povoação de Belinho.
Pelo facto de o percurso não estar sinalizado, perto desta povoação tive algumas dificuldades em encontrar o trilho certo. Em resultado disso, optei por me dirigir à Estrada Nacional 13, onde percorri algumas dezenas de metros, até retomar o trilho um pouco mais adiante, pela Rua António Mó.
Entro numa zona com algumas manchas de pinhal, onde pinheiros mansos e bravos oferecerem a sombra refrescante que àquela hora já fazia falta.
Pela Rua da Ribeira, reencontro o casario de Guilheta e continuo o caminho em direcção à Capela de Santa Tecla. No adro da Capela, uma das ermidas mais antigas do concelho de Esposende, recupero algumas energias com a ajuda de uma barra de cereais.
Perto, o açude que une as duas margens do rio, servia outrora para represar as águas do Neiva, alimentando duas azenhas que existiam no local.
Continuando para poente, pela margem esquerda do rio, num estreito caminho junto às casas, chego à ETAR de Guilheta. Aqui, sigo pela direita na Estrada Municipal 546 e algumas centenas de metros adiante, reencontro o parque de estacionamento na foz do Neiva, terminando assim o percurso.
NOTA ADICIONAL:
Em 14/03/2018 recebemos um email do Turismo do Município de Esposende com as seguintes correcções que passamos a divulgar:
– Este percurso já está devidamente sinalizado com as tradicionais marcas da FCMP;
– Possui 9.5km;
– Este percurso, efetuado por vocês, não corresponde em parte ao oficial, marcado;
– O link do folheto pode ser visualizado AQUI.
– O download do trilho oficial pode ser feito AQUI.
– Mais informação oficial sobre o percurso AQUI.
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