Percurso Pedestre – Marvão (Marvão)
Saímos de Castelo de Vide entusiasmados pelo que vimos e ainda mais pela expectativa do que iríamos ver. Marvão era o próximo destino.
Há locais em Portugal que pela sua localização, singularidade ou beleza são de todo incontornáveis para quem vai de “férias cá dentro”. Sintra, Óbidos, Marvão são bons exemplos de localidades que todos de uma forma ou de outra já ouvimos falar…por um amigo, um amigo dum amigo, enfim…todos aconselham uma visita à Vila de Marvão e nessa tarde percebemos porquê.
A vila tem uma localização privilegiada. Situada no topo da Serra do Sapoio, no Parque Natural da Serra de S. Mamede, rodeada pelas suas intemporais muralhas repousa a uma cota entre os 800 e 860 m.
As paisagens são deslumbrantes para onde quer que se desvie o olhar…
A peculiaridade desta vila leva a que exista a forte vontade de elevar Marvão a Património da Humanidade, pela UNESCO.
Deixámos o automóvel fora das muralhas, no parque de estacionamento à entrada da vila. Seguimos a pé pelas suas ruas e típicas ruelas até à Torre de Menagem do Castelo. Pelo caminho repousámos numa esplanada localizada na encosta norte da vila onde aproveitámos para nos refrescar. No horizonte as tranquilas paisagens do norte alentejano convidavam ao descanso.
Com alguma “dificuldade” continuámos a caminhada e com a tarde já longa, iniciámos o caminho de regresso a Alagoa com intenção de parar para um piquenique ao pôr-do-sol. Escolhemos um rochedo junto à estrada onde montámos todo o “estendal”. O rochedo parecia-nos o local ideal para descansar e recuperar algumas energias, tendo por fundo as cores quentes do céu onde o sol já quase desaparecia. Foi neste quadro que de repente recebemos a inesperada visita de umas formigas gigantes! Sim, gigantes! Nunca vi nada assim…tinham a “cauda” vermelha e mediam cerca de uns 15 mm. Tentei pesquisar a espécie na web mas sem sucesso.
Estávamos exactamente por cima do seu “lar” e fomos literalmente atacados…nós, a comida, as bebidas…imaginem a azáfama que não foi arrumar tudo, sacudi-las da roupa saltando e esbracejando no meio da estrada…enfim, só visto.
Acabámos por terminar o lanche à porta do automóvel seguindo depois para o turismo rural com a estranha sensação de ainda transportarmos mais uma ou duas nas nossas costas…
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Também eu já fui atacado!! Em Alvaiázere há muitas dessas formigas!
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