Percurso Pedestre de Ribeira a Ribeira (Vila Nova de Gaia e Porto)
Muitos são os motivos para passar um dia pleno de diversão na ribeira do Porto e Gaia. Por água, terra ou ar, existem as mais diversas actividades que nos enchem a alma de recordações e a mala com ansia de voltar em breve.
Num Cruzeiro pelo Douro conhecemos as zonas ribeirinhas das duas margens, as suas histórias e património. Podemos visitar as Caves onde envelhece o tão nosso Vinho do Porto e ver no passeio do teleférico de Gaia, as cidades de uma outra perspectiva. E porque não aproveitar uma esplanada com vista para o rio, relaxar e saborear uma deliciosa Francesinha?
No entanto, o dia nunca estaria completo sem uma pequena caminhada nas margens do Douro.
Com inicio no parque de estacionamento do Cais de Gaia este percurso pedestre linear, com pouco mais de 3kms, percorre o cais em direcção à Ponte D. Luís I, uma das mais belas, senão a mais bela, do conjunto de pontes que une as duas cidades.
No tabuleiro inferior, pela passagem para peões, atravesso o rio para a margem norte e caminho em direcção à foz. Acompanho o ondular ritmado das águas que embalam os rabelos. A azáfama das diversas embarcações, com diferentes portes, transformam o Douro numa auto-estrada fluvial.
Passear na Ribeira é como mergulhar na história da cidade do Porto, onde cada pedra, muro, postigo e arcada têm uma história para contar. Detenho-me um pouco nas “Alminhas da Ponte” que lembram a grande tragédia da Ponte das Barcas, quando a população, para fugir às Invasões Napoleónicas, tentava a travessia para a margem sul do rio e a ponte cedeu com o peso, originando a morte a centenas de pessoas. Ainda hoje são deixadas velas e flores junto a este baixo relevo em bronze.
Passear na Ribeira é como mergulhar na história da cidade do Porto, onde cada pedra, muro, postigo e arcada têm uma história para contar.
As esplanadas preparam-se para receber os turistas e nas típicas fachadas coloridas dos prédios que se amparam junto ao rio, a roupa estende-se pelos varandins em ferro forjado, dançando nos estendais aproveitando a brisa que sopra de feição.
Subo à Rua do Infante D. Henrique onde tomo o pulso ao ritmo da cidade. O trânsito que, sob a alçada do Infante D. Henrique, circula nesta artéria lembra-me que estamos na segunda maior cidade portuguesa.
Regresso a ruas mais tranquilas e pela Rua da Fonte Taurina chegou à Praça da Ribeira onde o famoso Cubo se esconde entre os chapéus das esplanadas. Nos muros e bancos à beira rio sentam-se turistas e residentes, partilhando esta paisagem, contemplando quem sobe e desce o Douro.
Regresso pelo mesmo caminho até ao Cais de Gaia onde termino este pequeno passeio pelas margens do mágico Rio Douro.
ida e volta

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