Centro Histórico de Ponte de Lima (Ponte de Lima)
Ponte de Lima fala connosco.
Em cada rua, em cada canto, ao virar de cada esquina existe uma história para contar. Basta ter disponibilidade para a ouvir, para saborear as lendas e as vidas das gentes, honrosamente eternizadas para onde quer que o olhar fuja. Encontramos igrejas, capelas, estátuas, bustos, poemas, monumentos contemporâneos, outros góticos e manuelinos, enfim…não conseguimos parar…olhamos e deixamo-nos ir, absorvendo tudo o que conseguirmos.
Chegámos ao centro histórico de Ponte de Lima pela Avenida António Feijó.
Máquina fotográfica a postos, verificação de carga das pilhas concluída, GPS ligado…e iniciámos o passeio.
Descemos até à Praça da República onde D. Teresa, rainha que em 1125 fundou através de foral o “lugar de Ponte” (actual Ponte de Lima) nos deu as boas vindas.
À nossa esquerda, imponente e com uma orgulhosa carga histórica, passámos pelos Paços do Marquês de Ponte de Lima, um edifício de estilo gótico e manuelino datado do séc. XIV/XV. Foi residência de D. Leonel de Lima, Visconde de Vila Nova de Cerveira e Alcaide de Ponte de Lima. O Paço do Marquês foi construído em forma de castelo para servir também como defesa na luta contra os castelhanos. Posteriormente foi também Hospital, Escola secundária, Paços do Concelho e, a partir do ano 2003, Delegação de Turismo e Centro de Exposições.
Seguimos ao encontro do rio Lima. A vila, tida por muitos como a mais antiga de Portugal, nasce virada para o Lima que a vê crescer nas suas margens.
Por entre ruas e travessas rapidamente chegámos ao Passeio 25 de Abril onde pudemos observar toda a frente ribeirinha que Ponte de Lima tem para nos oferecer. Continuámos pelo Parque da Avenida D. Luís Filipe até à Capela de N. Sra. Da Guia onde invertemos a nossa marcha.
Ao chegar à Ponte Medieval/Romana sobre o Rio Lima, fizemos uma pequena pausa numa esplanada do Largo de Camões para um reconfortante café. Naquela gélida manhã aqueceu-nos o corpo e aconchegou-nos a alma. Na praça, crianças acompanhavam os pais, ansiosamente felizes pela chegada do Natal. A umas dezenas de metros, um pequeno cavalo de madeira e o fotógrafo transportam-nos para outros tempos, outras recordações.
Percorremos a ponte em direcção à Capela de St. António e Capela do Anjo da Guarda.
Retornámos em direcção ao ponto de partida, encontrando nas ruas mais umas histórias, monumentos e marcos das gentes que fizeram desta vila aquilo que é hoje: um livro aberto à espera que o desfolhem.
Finalizado o percurso e com a “barriga a dar horas”, petiscámos na taberna mais “original” que encontrámos. Para abrir o apetite e ver a ementa cliquem aqui!
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Como sempre mais videos lindissimos.
Desejo que este novo ano so traga coisas boas e sucessos
Beijos