Museu Marítimo de Ílhavo (Ílhavo), Percursos Pedestres, Caminhadas, Trilhos, Pedestrianismo, Hiking, Trekking, Portugal

Mesmo em dias chuvosos, a última opção é sempre ficar no sofá. Não que por vezes não saiba bem mas com tanta coisa para ver e fazer lá fora, porquê desperdiçar o nosso tempo em frente à televisão? Assim, apesar do mau tempo não dar tréguas, precisávamos urgentemente de um programa em família.
– Vamos ver o “Aquário dos Bacalhaus”! – a decisão estava tomada.
Era já algo que estava na nossa lista há algum tempo mas a oportunidade ainda não tinha surgido.
Seguimos até Ílhavo, no distrito de Aveiro, debaixo de chuva intensa e é mesmo no centro da cidade, na Av. Dr. Rocha Madahíl, que encontrámos o Museu Marítimo. É difícil não reparar no edifício de arquitectura moderna que serve de instalações ao museu, mas nem sempre foi assim.
O Museu Marítimo de Ílhavo nasceu em 1937, dinamizado por um grupo de amigos, com âmbito etnográfico e regional. Após várias renovações e ampliações foi já em 2013 que passou a integrar o famoso aquário de bacalhaus.

Estes “fiéis amigos” são dados a conhecer num ambiente sereno, onde a tranquilidade impera.

Iniciámos a visita pela Sala da Faina Maior/Cap. Francisco Marques (fotografia abaixo) onde a memória do trabalho marítimo e a identidade de um povo ligado ao mar está preservada numa rica colecção de ambientes, ferramentas e utensílios que nos transportam para os tempos idos da pesca do bacalhau nos mares da Terra Nova e Gronelândia.

Seguimos para a Sala da Ria e encontrámos algumas embarcações típicas da Ria de Aveiro, nomeadamente o Moliceiro, o Mercantel que também era designado de Barco Saleiro quando o transporte era de sal produzido nas marinas da ria.
Subimos à Sala das Conchas e Algas para nos deslumbrarmos com a variedade de espécimens, formas e cores existente.
Na Sala dos Mares estão expostas miniatura de embarcações que contam um pouco da história na navegação marítima portuguesa. Impressionante o detalhe em cada uma delas.
Chegámos por fim ao espaço mais ansiado pela maioria dos visitantes do Museu: a Praça dos Bacalhaus. Num aquário diferente do habitual, onde pedras de formas geométricas e arestas bem definidas decoram o habitat, estes “fiéis amigos” são dados a conhecer num ambiente sereno, onde a tranquilidade impera. Sentámo-nos por uns momentos. A Maria estava fascinada.
A visita terminou e chegou a hora de regressar. A chuva continuava a cair lá fora.