A cidade de Aveiro desperta em mim a cada visita, sentimentos intemporais de saudade, amizade e a tal felicidade que valorizamos apenas quando as agulhas da vida mudam de direcção.
Foi em Aveiro que vivi alguns anos, criando laços e relações que ainda hoje perduram, independentemente da zona geográfica em que se encontram.
Cada recanto da cidade conta uma história. Em cada canal, ruela e praça, momentos de boa disposição, sorrisos ingénuos banhados pela ria a cada passo dado.
Com inicio na Avenida da Força Aérea, a caminhada desenvolve-se paralelamente ao canal onde a ria, serena, encontra o Cais dos Remadores Olímpicos.
No Rossio, zona da cidade cada vez mais turística, são hoje muitas as empresas que exploram as viagens de moliceiro pelos canais. É vê-los cruzarem-se no canal, com gente bem disposta e ávida para conhecer os mistérios de uma terra e de uma ria que sempre viveram de braços dados.
Perto da hora de almoço seguimos para o “Ramona”. Aqui compensaríamos as saudades gastronómicas com um hambúrguer de eleição. Os meus preferidos? “À Ramona”, “Com cebola” e “Com bacon”. Não tenho qualquer comissão nas vendas mas, não sendo grande adepto de “fast-food”, antes pelo contrário, prefiro degustar os nossos petiscos com toda a lentidão do mundo, saboreando cada pedaço, acompanhando com o néctar dos deuses que tão bem sabemos fazer neste país, mas é realmente uma pena passar por Aveiro e não provar um “À Ramona”.
Regressámos, agora pela Sé de Aveiro, pelo “Fórum” e na Avenida Lourenço Peixinho já pouco faltava para o término desta caminhada.
Nas nossas cabeças já ensaiávamos o próximo percurso: PR1 – “Da Pateira ao Águeda”.
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