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Percurso do Canhão do Vale dos Poios (Pombal)

A manhã estava perfeita para esta actividade organizada pelo Bootcamp de Soure. Com a temperatura amena e o céu limpo, estavam reunidas todas as condições para a realização do Percurso do Canhão do Vale dos Poios.
A concentração dos caminhantes fez-se na entrada da povoação de Redinha, de onde seguimos nos automóveis cerca de 10 minutos pelo asfalto até ao ponto previsto para o início da caminhada.
No parque de estacionamento no cimo da Sra. da Estrela iniciámos o percurso após o curto briefing.
Cerca de 70 participantes desceram a colina para nascente, em direcção a Covão das Favas. Nas primeiras dezenas de metros em alcatrão e depois em trilho de terra batida, o percurso foi-se desenvolvendo entre terras de cultivo, olivais, vinhedos, pinheiros e vegetação autóctone até ao Vale dos Poios.
Muros antigos em pedra protegem e delimitam os terrenos agrícolas e encaminham-nos no sentido correcto. Em algumas zonas, a vegetação abundante forma tapetes verdes onde apetece parar e relaxar. Quer sejam de fetos, urze ou de pasto viçoso, estes tapetes naturais convidam a um respirar fundo e prolongado.
Depois de Mocifas de Santo Amaro, um pequeno lugar com parcas habitações, iniciámos a descida para o vale. Em caminho de terra batida e pedra solta, rapidamente lá chegámos. Os montes que nos circundam estão cobertos de vegetação maioritariamente rasteira e alguns quebram em escarpas verticais onde a pedra cinzenta sobressai na tela verdejante.
Seguindo um caminho estreito onde o musgo cresce nas paredes rochosas que o delimitam, entrámos no Canhão do Vale dos Poios que dá o nome ao percurso.
Lá em baixo a água escavou outrora incríveis vertentes escarpadas originando esta peculiar formação. É considerado um dos maiores canhões fluvio-cársicos portugueses e merece por isso uma visita.
O trilho é agora mais estreito e mais perigoso à medida que vamos subindo de altitude. Seguimos individualmente em fila indiana, em passos seguros sobre as pedras ancestrais que nos guiam.
O Canhão ficava agora para trás e entrámos num caminho mais largo de terra batida para depois, já perto da povoação de Poios, dar lugar ao alcatrão que nos acompanhará até ao final do percurso.
Entramos agora na secção mais complicada, a subida à capela da Sra. da Estrela. O calor é nesta altura intenso e as sombras inexistentes pelo que a recta final foi feita a um ritmo muito lento.
Tempo ainda para umas fotografias junto da “dolina” (ver definição na wikipedia) e depois no alto da capela da Sra. da Estrela. Logo ali ao lado, uma “buraca” esculpida na pedra recebia também a curiosidade dos caminhantes.
Após as despedidas regressámos aos veículos com a certeza de mais uma manhã passada em boa companhia.

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Percurso do Canha?o do Vale dos Poios (Pombal)
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Percurso do Canhão do Vale dos Poios (Pombal)
9,52 Kms
(circular)
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