PR1 – Alvão Natural Park – From Dams to Barreiro
Foi na pousada da juventude local que assentámos, com o objectivo de descobrir mais uns percursos pedestres, desta vez no Parque Natural do Alvão.
Por volta das 10h da manhã chegámos a Lamas de Olo (situada entre as cotas de 1000 metros e 1050 metros).
Iniciámos a marcha ao encontro das barragens, Cimeira e Fundeira, que marcam o início propriamente dito deste percurso.
São aproximadamente 13,3 km com um grau de dificuldade médio percorridos em piso misto com caminhos de pé posto, carreteiros e troços de estrada alcatroada.
O Parque Natural do Alvão, nesta época primaveril, está pintado de tons quentes, próprios da enorme biodiversidade florística presente. É uma tela impressionantes de cores que cobre os montes e encostas do parque.
Podemos encontrar várias espécies raras ou endémicas como o cravo-dos-alpes ou a açucena-brava, para além de carvalhos, vidoeiros, azevinhos, castanheiros, pilriteiros e muitas outras espécies de flora.
O tilintar da água, que corre num rumo certo entre as pedras, está constantemente presente ao longo de todo o trajecto, através de pequenos cursos que cortam a rocha e a esculpem com a ajuda do tempo.
Do alto da serra olhamos ao longe a Senhora da Graça, imponente no seu altar, meta de uma das mais importantes provas do ciclismo nacional, a Volta a Portugal.
Ao chegar à aldeia de Barreiro (situado entre as cotas de 950 metros e 975 metros), com cerca de 50 habitantes, iniciámos o percurso de regresso a Lamas de Olo, agora por estrada alcatroada. Parámos na fonte para restabelecer energias entretando perdidas…
Ao fim de aproximadamente 5h, regressámos a Lamas de Olo para saborear um merecido café na aldeia.
A caminho de Vila Real, agora de automóvel, observámos umas convidativas quedas de água, que ao construírem uma pequena lagoa era quase impossível resistir à tentação de um mergulho primaveril. A água gelada rapidamente nos ajudou a esquecer essa ideia.
Para quem se queixa do trânsito citadino, fomos “parados” por um rebanho de cabras, que, nada satisfeitas com a intromissão, resolveram “embirrar” com o carro…e quando digo “embirrar”, bem podia dizer “em marrar”…
Não é só nas cidades, portanto…
Por último e antes de chegar ao refrescante duche na pousada, passámos pelas Fisgas do Ermelo…uma imponente cascata, ladeada por escarpas assustadoras que cortam efectivamente o fôlego…isto caso ainda tivéssemos algum para ser cortado…
O dia já ia longo…fomos descansar.
Vídeo | Mapa | Informação geográfica |
(não disponível) |
Write a comment