A tarde em Santiago do Cacém foi bem aproveitada. Iniciei a caminhada na zona baixa da cidade em direcção ao Centro Histórico.
Lá no alto, o Castelo de braço dado com a Igreja Matriz de Santiago do Cacém protegem e vigiam a povoação, como se ainda hoje os perigos pudessem surgir de todos os lados e a qualquer instante.
Numa das ruas estreitas e empedradas da subida, parei para um café. Entre casas modeladas pela colina, encontrei um espaço ainda forrado com mosaicos de outras décadas no chão, onde as cadeiras de ferro circundavam as poucas mesas redondas. No balcão ao centro, dois clientes partilhavam o passar dos minutos com a televisão sintonizada numa novela de principio de tarde. Sentei-me na mesa próximo da entrada do café, junto à pequena janela.
Não demorou muito até estar de novo em ritmo ascendente, a caminho do Posto de Turismo do Centro Histórico onde obtive mais informações sobre a cidade e região.
O Castelo e a Igreja ficam logo ali, ao final da rua. Detive-me um pouco no átrio frontal da Igreja, olhando para baixo e respirei fundo.
Circundei as muralhas do Castelo pelo Passeio das Romeirinhas apreciando as paisagens que os meus olhos conseguiam atingir.
Na descida, passei pelo Pelourinho de Santiago, junto à Igreja da Misericórdia na Praça Conde do Bracial e continuei a descer até ao Parque Verde da Quinta do Chafariz.
A descoberta de Santiago do Cacém estava agora a chegar ao fim, mas não me despedi sem ter primeiro provado uns chocos fritos deliciosos que enriqueceram ainda mais aquele final de tarde.
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