Castro Marim foi a minha última descoberta nestas pequenas férias no Algarve. Amanhã regressaria a casa.
Cheguei à vila no final do dia quando a luz do sol era já ténue. Vou ter saudades deste Algarve, longe do rebuliço e confusão das praias nos meses de Verão. Neste consigo respirar, desfrutar e saborear cada local que visito, cada conversa, cada paisagem, cada petisco gastronómico…saboreei com imenso prazer este Algarve que agora me deixa saudades.
Comecei a pequena caminhada na Rua dos Combatentes da Grande Guerra e subi ao moinho de vento restaurado. Logo ao lado, a Igreja de Santo António oferece-nos uma excelente panorâmica de toda a região, do Rio Guadiana e das salinas.
Desci até ao casario e dirigi-me agora ao Castelo de Castro Marim. Outrora com o principal objectivo de defesa da margem direita da foz do Rio Guadiana, o Castelo destaca-se no monte sob os telhados da vila, sendo considerado um dos mais importantes monumentos representativos da Idade Média da região.
A sul do monte do Castelo, está implementado com toda a sua imponência o Forte de São Sebastião de Castro Marim. Numa elevação denominada “Serro do Cabeço”, esta construção fazia parte do sistema defensivo da vila em meados do Séc. XVII.
Já lusco-fusco, regressei a Quarteira para a despedida de terras algarvias. À mesa, num restaurante junto à praia, onde um forte vento frio soprava sem dó nem piedade, nada melhor do que o aconchego de algumas doses de conquilhas para forrar o estômago.
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