Cheguei à pacata aldeia de Algoso a meio da manhã, já o sol ia alto e bem quente. No café vizinho da Igreja Matriz aproveitei para me refrescar com uma garrafa de água, enquanto escutava o silêncio das ruas carregadas de lendas e história. Ao meu lado, um fiel amigo repousava também na tímida sombra das plantas ornamentais que limitavam aquela esplanada.
Depois do último gole de água iniciei a caminhada propriamente dita, seguindo uma leve brisa em direcção ao castelo. Deixei para trás as ruas de pedra que percorriam o casario da aldeia e entrava agora em estrada de asfalto. Acompanhando a subida e espaçadas algumas dezenas de metros, umas pequenas capelas, que penso simbolizarem os cinco Mistérios Gloriosos, erguiam-se na margem esquerda da estrada. À frente e olhando para o cimo do monte, o castelo era já visível.
Ao chegar, detive-me a saborear as paisagens em redor. Ao fundo no vale, a ponte romana resiste como pode à passagem do tempo. Pomares e outras terras de cultivo intercalam com montes praticamente virgens onde a presença do homem não é notada. Retalhos em vários tons de verdes e amarelos pintam o horizonte até onde a vista consegue alcançar.
Após visita ao castelo, regressei pelo mesmo caminho ao centro da aldeia. A próxima paragem seria Vimioso. |
Write a comment