O dia estava a chegar ao fim. Comecei na Fonte Benémola ao pequeno almoço, passei pela Ilha de Faro ao almoço, por Olhão ao lanche e regressei ao “quartel general”, a Quarteira, onde estava alojado, para o jantar e merecido descanso.
O outro Algarve, fora dos meses estivais e do rebuliço das zonas balneares, estava a confirmar-se. Um Algarve mais típico, mais verdadeiro, mais português…
Cheguei então do dia agitado e já em casa, comecei a pensar no jantar. Não me apetecia andar à procura de um restaurante àquela hora. Saí para tentar encontrar uma mercearia ou algo ainda aberto onde pudesse comprar a refeição para preparar em casa, no sossego de um copo de vinho.
As cores quentes de Quarteira ao anoitecer deram o mote a esta procura. Caminhando na Av. Infante de Sagres, junto à praia, foi já perto do mercado do peixe (fechado àquela hora) que encontrei o que precisava. Mexilhões frescos e um belo (e enorme) pão caseiro que de imediato trouxe para casa.
Feitos da forma mais simples, com azeite, cebola, alho, louro, vinho branco e salsa, deixando libertar todo o sabor a mar, ficaram deliciosos. O pão embebido no suco do fundo da panela, acompanhava pecaminosamente a iguaria. O puro prazer nas coisas simples da vida…
Amanhã, estava previsto o fantástico Percurso dos Sete Vales Suspensos na Lagoa.
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