DV – Green Dornes (Dornes – Ferreira do Zêzere)
Sentado no sofá lia os créditos finais do filme Dot.com…Aquela peculiar península, as mágicas paisagens, o rio envolvente…era ali que se iria realizar o próximo percurso pedestre do SOLA GASTA.
“Águas Altas” no filme de Luís Galvão Teles era afinal a vila de Dornes em Ferreia do Zêzere.
Após umas pesquisas na web e alguns emails trocados, descobri três percursos criados pela Florzêzere – Associação de Desenvolvimento Florestal do Concelho de Ferreira do Zêzere: “Dornes Verde”, “Dornes Azul” e “Grande Dornes”.
Saímos no dia 6, sexta-feira, ainda sem saber muito bem qual ou quais dos percursos a realizar, pois apenas teriamos acesso ao mapa na sede da associação, precisamente na vila de Dornes.
Ao final da tarde chegámos a Ferreira do Zêzere, mais propriamente a Chão da Serra onde assentámos arraiais para o fim de semana.
Acordámos bem cedo na manhã seguinte e depois do pequeno almoço partimos para Dornes.
Depois das primeiras fotos, verificámos que estávamos sem pilhas para a máquina fotográfica, o que tornaria impossivel a descrição visual deste percurso…regressámos para as comprar.
O mini-mercado mais próximo ficava a 10 km…as pilhas ainda estavam embaladas e nem nos passou pela cabeça testá-las ao sair da loja…seguimos novamente para Dornes…
Qual seria a probabilidade das pilhas não estarem carregadas, estando ainda embaladas? – Sinceramente, muito baixa de certeza.
Mas foi exactamente isso que aconteceu…talvez por estarem na prateleira à demasiado tempo, talvez por estarem ao sol…qualquer que tenha sido a razão, fez-nos regressar para um novo reabastecimento.
Com este caricato episódio já passavam das 11:30 h quando iniciámos o percurso. Optámos por “Dornes Verde”.
Com início no largo da Igreja junto à Torre Pentagonal, atravessámos a vila paralelamente à margem do rio até à Ponte da Ribeira de S. Guilherme. Aí, descemos por um caminho florestal até ao lagar de S. Guilherme.
A sinalética não está visível em algumas partes cruciais do percurso pelo que a dada altura saímos da rota traçada no mapa original, reinventando um pouco o trajecto (como poderão ver no ficheiro de informação geográfica abaixo)…
Iniciámos uma subida ingreme no final da qual virámos à esquerda, regressando a Dornes…primeiro por estrada em terra batida que posteriormente veio encontrar a “estrada dos cruzeiros”.
Durval Rosário Marcelino, cidadão de Paio Mendes, freguesia vizinha de Dornes, mandou erigir entre Paio Mendes e a igreja matriz de Dornes, numa distância de aproximadamente 3 km e ao longo da estrada, 14 cruzeiros de granito em tamanho grande, memorizando e honrando as 14 estações da Paixão de Jesus Cristo. Original sem dúvida.
No parque de merendas parámos para reestabelecer energias.
Fica a vontade de um dia regressarmos, desta vez para a realização do “Grande Dornes”.
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Nota: O mapa deste percurso foi-nos enviado pela Associação Florzêzere com autorização da Junta de Freguesia de Dornes para a publicação neste blog.
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