Da Ponte das Três Entradas à Ponte Medieval (Oliveira do Hospital)
A caminho de casa, o espírito estava como o tempo: enublado.
Depois do frio da serra e paisagens de cortar o fôlego, o regresso à rotina quotidiana é sempre feito a muito custo. Tentei atrasar o processo optando por um caminho mais longo. Sem querer, regressei a uma localidade já conhecida: Ponte das Três Entradas. A aldeia, fica na confluência do Rio Alvoco com o Rio Alva e o seu nome original deriva da ponte que, com três entradas, divide a aldeia em três partes: uma pertencente à freguesia de São Sebastião da Feira, outra a Santa Ovaia e a terceira, à freguesia de Aldeia das Dez.
Com o estômago vazio, este era o local perfeito para almoçar.
Apesar do adiantado da hora, ainda encontrei um belo peixe assado, acompanhado com batata e salada, num simpático restaurante local.
Lá fora, as nuvens cinzentas, cada vez mais carregadas, não aguentaram muito mais tempo e rebentaram em aguaceiros esparsos.
Ainda assim, impunha-se uma pequena caminhada pela zona. No estacionamento perto do parque de campismo, a placa “Ponte Medieval” ditou o destino. Fui à sua descoberta.
Por trilhos agrícolas e de pinhal, sempre acompanhando o Rio Alva ao longo do seu curso, cheguei a São Sebastião da Feira, onde a “ponte medieval” é o principal acesso à praia fluvial que aguarda pela época balnear para voltar a renascer em gritos de alegria de crianças e adultos que nas águas do Alva se banham.
Após um breve descanso, o regresso foi feito pelo mesmo caminho.
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