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Não foi à primeira que encontrei a Gruta do Carvão. Apesar de facilmente chegar à Rua de Paim, foi só à segunda tentativa que descobri a pequena estrada de acesso que me levaria até à sua entrada.
Localizada a poente da cidade de Ponta Delgada, tem a classificação de Monumento Natural Regional e é dinamizada pela Associação Ecológica Amigos dos Açores.
Na pequena sala de espera, onde podemos também adquirir alguns livros e recordações dos Açores, éramos sete os que observavam o vídeo de apresentação da Gruta, antes de descermos ao subsolo para a descobrir. Estando eu de directa, acabado de chegar do continente, não foi fácil manter a concentração nas imagens que passavam na parede da pequena sala. Aqui e ali os olhos fechavam como que a pedir algum descanso.
Descemos então à galeria subterrânea, acompanhados pela guia que nos foi dando algumas instruções. Entre elas, a permissão para fotografar mas não gravar em vídeo. Assim o fiz e por isso apenas apresento abaixo algumas fotografias tiradas no curto percurso efectuado.
Existem observações e documentos que apontam para uma extensão de cerca de 5kms de comprimento nos troços da gruta mas actualmente existem apenas 1912 metros, repartidos por três secções, dos quais apenas 150 metros são visitáveis. Foram esses que eu percorri ouvindo atentamente as explicações dadas.
Parte da Gruta está sob a 2ª circular que foi construída à superfície e nesta secção foi construído um túnel artificial, em manilhas de betão.
A Gruta do Carvão constitui o maior túnel lávico da Ilha de São Miguel e faz parte de uma região denominada “Complexo Vulcânico dos Picos”. Os túneis lávicos têm origem na solidificação superficial de um fluxo de lava, acompanhado por um escoamento de lava fluida no seu interior.
No tecto deste túnel observei estalactites de origem primária (lávica) que resultam da solidificação dos pingos de lava, e secundária (sílicas) formadas pela alteração e deposição a partir das águas que se infiltraram na gruta. Estas infiltrações originam também fenómenos de oxidação das rochas basálticas alterando a tonalidade de cor para avermelhadas ou alaranjadas nesses locais.
Por outro lado, nas paredes identifiquei outros fenómenos como por exemplo a existência de “balcões” que comprovam antigos níveis de lava fluida que percorreram o interior do túnel.
Com muito mais informação absorvida em tão pouco tempo, regressei à superfície e à luz do dia.
Estava ainda a tempo de uma visita turística às estufas de Ananás. |
Vídeo |
Álbum |
Folheto/Mapa |
Onde ficar |
Perfil |
Extensão |
Não disponível
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DOWNLOAD GPS (GPX + KML)
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Não disponível |
Nota: Ver mais informações em www.amigosdosacores.pt
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