A chuva ameaçava cair a qualquer instante quando cheguei a Santa Maria da Feira. Junto ao Jardim do Rossio encontrei o local perfeito para iniciar a descoberta da cidade. O aparelho GPS demorou algum tempo até encontrar os satélites, talvez devido à intensa camada nebulosa que se abateu sobre a região nessa manhã. Já só quando estava a tomar café no Largo Dr. Moreira é que finalmente iniciou a marcação da caminhada.
Pela Praça de República, onde infelizmente o bonito chafariz apresenta umas pinturas nada condizentes com a sua beleza, continuei na Rua Dr. Roberto Alves até à Igreja Matriz de Santa Maria da Feira. Subi a escadaria para a conhecer melhor e observar as vistas sobre a cidade. Ao lado, o Museu Convento dos Lóios é o local certo a visitar para quem quer conhecer um pouco mais da história do concelho e da região, através por exemplo da sua arqueologia e etnografia.
Iniciei agora a subida ao Castelo.
O Castelo de Santa Maria da Feira assumiu um papel fulcral em 1128, na vitória de São Mamede, quando Pêro Gonçalves de Marnel, o seu alcaide, tomou partido de D. Afonso Henriques contra D. Teresa e o Conde de Trava. Foi entre os séculos XI e XVI, um dos mais importantes monumentos portugueses e é nos nossos dias um dos mais bem preservados castelos em Portugal. Merece sem dúvida uma visita pela sua beleza, riqueza e singularidade.
Regressei ao Jardim do Rossio para me despedir de Santa Maria da Feira, levando na bagagem algumas fogaças (doce típico local), ainda quentes do forno e a vontade de regressar com mais tempo. Segui a minha viagem até Ribeira de Pena onde iria passar o fim de semana. |
Deixar um comentário