Aldeia Típica da Pena (São Pedro do Sul)
Num vale profundo, a cerca de 20 km de São Pedro do Sul (Viseu), encontrámos a Aldeia da Pena. Protegida dos ventos da serra e onde o sol apenas consegue chegar algumas poucas horas por dia, é uma das pérolas de xisto da Serra de São Macário.
A aldeia enquadra-se num cenário natural de rara beleza, aninhada no fundo do vale, confundindo-se com a própria serra que a envolve.
A minha primeira visita à Aldeia da Pena ocorreu à cerca de 10 anos aquando de uma passagem d’ano com alguns amigos em São Pedro do Sul. Chegámos ao final do dia à aldeia, quando a iluminação natural já escasseava mas a primeira imagem que tive do lugar acompanhar-me-á para sempre. Hoje, passados 10 anos, parece que pouco ou nada mudou.
Ao chegar, a paisagem é arrebatadora. Iniciámos a descida pela estrada de asfalto aberta à poucos anos atrás.
Do isolamento que durante anos se abateu sobre a aldeia nasceu a lenda do morto que matou o vivo.
Sem acessos rodoviários, os mortos da Aldeia da Pena eram transportados em ombros num esquife (uma espécie de caixão) até ao cemitério de Covas do Rio. O trajecto entre estas duas aldeia é bastante acidentado e numa dessas viagens, o insólito ocorreu e o azarado que carregava a parte de trás do caixão escorregou e este caiu-lhe na cabeça, matando-o, dando assim origem à história/lenda do morto que matou o vivo.
A aldeia merece uma visita demorada…pelos estreitos caminhos, por entre espigueiros, construções de xisto e lousa, e após uma visita à pequena capela, chegámos à loja de artesanato onde nos deliciámos com o trabalho do Sr. António e a sua mulher. A sua arte única para construir minúsculas réplicas de habitações de xisto merece ser reconhecida. No seu pequeno espaço podemos ver tudo o que a inspiração da Pena consegue transmitir através das suas mãos, originando tão belas criações.
Aproximava-se a hora do almoço e entrámos na tasca da aldeia apenas para uns petiscos… saímos bem mais pesados, acreditem…
Junto ao fogão a lenha, o frio das paredes de xisto deixou de se sentir, transformando a pequena sala negra num cantinho acolhedor, com muitas histórias para contar. Começámos com um presunto bem curado que casou muito bem com um um jarro de tinto da casa. Ao lado, algumas fatias de queijo de cabra e broa posicionavam-se para a nossa degustação. Não nos fizemos rogados. Seguimos para um arroz de feijão malandrinho que acompanhava um belo entrecosto e febras grelhadas.
Esta típica tasca é gerida por um jovem casal que tendo raízes na aldeia, desde sempre viveu na cidade.
Há uns anos atrás tomaram a decisão de abandonar o quotidiano citadino para oferecer um sinal de esperança no que diz respeito à sobrevivência da Pena durante os próximos anos. Estando a aldeia quase despovoada na altura, alguma vida nova começara agora a nascer no vale.
Já neste lugar encantado nasceram as suas duas filhas que por ali brincam e correm felizes.
Deixámos a Pena para trás, até à nossa próxima visita, e seguimos para Castro Daire, a última paragem antes do regresso a casa.
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Para informações adicionais visitem o blog “Raizes” ou esta reportagem no “Portal IOL”
Gosto muito destas laldeias de turismo em s.pedro do sul, pois já visitei o ano passado onde comi e bebi do melhor. Este ano penso repetir a mesma proeza
TAMBÉM EU GOSTARIA MUITO DE VISITAR ESTAS ALDEIAS DE TURISMO E APRECIAR AS SUAS BELAS
PAISAGENS;NO ENTANTO HÁ PARTICULARMENTE DUAS SOB AS QUAIS VOS VOU INQUIRIR,SOB
O SEU ACESSO ALDEIA DA PENA E FUJACO:EU ESTOU PENSANDO IR SE FOR POSSÍVEL EM JIPE
TODO O TERRENO ATÉ FIM DA ESTRADA ALCATROADA E DEPOIS TODO O TRAJECTO A PÉ PARA
PESSOAS COM PROBLEMAS CARDÍACOS,QUAL O GRAU DE DIFICULDADE DO CIRCUITO E O CALÇA-
DO A USAR,ME DIGAM ALGO POR FAVOR.
ANTÓNIO VINHA
MEU EMAIL: antoniovinha21@gmail.com
Boa tarde,
Não precisa de andar muito a pé para chegar às aldeias que refere pois a estrada asfaltada vai mesmo até à entrada nas aldeias. No entanto, especialmente na do Fujaco, tem desníveis elevados na aldeia propriamente dita, por isso deverá aconselhar-se com o seu médico se poderá realizar este tipo de esforço.
E a mais bonita aldeia do mundo eu que ja corri mundo aqui naceu jesus cristo comer vitela assada no forno a lenha debaixo da ramada beber vinho da casa que e de paradussa